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27.05.2025 05:58 PM
Nvidia na agenda: mercados aguardam relatório trimestral, dólar se aproxima da quinta queda mensal consecutiva

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Mercados em turbulência: movimento inesperado de Trump abala a agenda comercial

Os mercados acionários apresentaram uma dinâmica mista nesta terça-feira, após Donald Trump adiar inesperadamente a introdução das prometidas tarifas de 50% sobre produtos da União Europeia. A decisão apenas aumentou a incerteza em torno da estratégia comercial do ex-presidente dos EUA e causou instabilidade no clima de investimentos.

Alta matinal: futuros disparam
Após o fim de semana prolongado nos EUA e no Reino Unido, a sessão matinal nos mercados asiáticos começou com alta nos futuros: os índices de Wall Street e o britânico FTSE mostraram um avanço notável. O Nasdaq e o S&P 500 subiram 0,9% cada, enquanto os futuros do FTSE avançaram 0,87%. Esse impulso foi provocado pela mudança de posição de Trump, que adiou a possível introdução das tarifas para julho, fixando uma nova data-chave: 9 de julho.

Nem todos embarcaram: Ásia e Europa esfriam ânimos
Apesar dos sinais positivos vindos dos mercados americano e britânico, o humor global permaneceu misto. O índice MSCI Ásia-Pacífico (excluindo Japão) recuou 0,55%. Os futuros do índice europeu EUROSTOXX 50 também caíram, embora levemente, em 0,15%.

Todos os olhos na Nvidia
Os investidores se preparam para o evento-chave da semana: nesta quarta-feira, a Nvidia, empresa líder no setor de inteligência artificial, divulgará seus resultados trimestrais. A receita do primeiro trimestre deve apresentar um impressionante aumento de cerca de 66%. Isso pode influenciar significativamente o sentimento do mercado, dada a importância estratégica da Nvidia no setor de tecnologia.

Fed e inflação: sexta-feira trará respostas
Além dos relatórios corporativos, os participantes do mercado estão atentos aos próximos discursos do Federal Reserve dos EUA. A semana será encerrada com a divulgação do índice de preços PCE subjacente, um dos principais indicadores para avaliar a inflação, que pode fornecer pistas sobre os próximos passos do Fed em relação às taxas de juros.

Perdas sutis indicam incerteza persistente
As ações asiáticas recuaram nesta terça-feira, refletindo a hesitação contínua dos investidores diante das incertezas econômicas globais. O Nikkei, do Japão, caiu 0,1%, enquanto o Hang Seng, de Hong Kong, recuou 0,18%. O índice CSI300, que acompanha as principais blue chips da China, teve uma queda mais acentuada de 0,56%.

Rendimentos dos títulos recuam após alta da semana passada
No Japão, os rendimentos dos títulos públicos de longo prazo caíram ligeiramente, após atingirem máximas históricas provocadas pela liquidação no mercado de títulos na semana anterior. Esse movimento reflete uma tendência global, à medida que os crescentes déficits fiscais — especialmente em economias desenvolvidas como EUA e Japão — continuam alimentando a ansiedade dos investidores.

Rendimentos do Tesouro estáveis, mas riscos permanecem
Os rendimentos dos títulos do Tesouro americano permaneceram relativamente estáveis nesta terça-feira. A nota de 2 anos registrou rendimento de 3,9787%, enquanto o título de referência de 10 anos ficou em 4,4773%. No entanto, os observadores do mercado permanecem atentos, já que as especulações sobre futuros movimentos nas taxas de juros continuam.

Dólar perde força — maior sequência de quedas em anos
O dólar americano lutou para encontrar suporte, caminhando para sua quinta queda mensal consecutiva — sua sequência de perdas mais longa desde 2017. O euro manteve-se próximo à máxima mensal, cotado a US$ 1,1379, enquanto o iene japonês permaneceu estável em 142,84 por dólar.

Ouro volta a brilhar em meio à incerteza cambial
Com a confiança no dólar enfraquecida, os investidores buscam alternativas como o ouro. Embora os preços tenham recuado ligeiramente, 0,3%, o metal precioso continua próximo das máximas históricas, com a última cotação em US$ 3.331,79 por onça.

Petróleo recua enquanto mercados aguardam reunião da OPEP+
Os preços do petróleo caíram nesta terça-feira, com os traders acompanhando atentamente a próxima cúpula da OPEP+, em meio à especulação de que o grupo possa optar por aumentar novamente os níveis de produção. A perspectiva de uma oferta maior começou a corroer o recente impulso nos preços.

Os futuros do Brent recuaram 0,22%, fechando a US$ 64,60 por barril. O WTI, referência nos EUA, caiu 0,33%, atingindo US$ 61,33.

Mercados do Reino Unido prontos para um retorno dramático

Após um longo feriado, os mercados britânicos se preparam para um retorno de alta energia. O fator que impulsiona essa empolgação é a decisão inesperada de Donald Trump de recuar na imposição de uma tarifa de 50% sobre as importações da União Europeia — movimento que desencadeou uma alta nos futuros durante as negociações asiáticas.

Os futuros do FTSE dispararam, enquanto os mercados americanos apontavam para uma abertura forte após o fechamento da sessão anterior devido aos feriados nacionais.

Volatilidade mina a confiança
A mais recente reviravolta na política comercial dos EUA destaca a imprevisibilidade que continua a assombrar os investidores globais. Cada mudança repentina corrói a confiança e reforça a narrativa mais ampla de instabilidade em torno da liderança econômica americana.

Uma sequência de perdas que não dá trégua
A terça-feira não trouxe alívio para o dólar americano, que permaneceu próximo ao seu ponto mais baixo em um mês. A moeda está agora a caminho de sua quinta queda mensal consecutiva — a sequência de perdas mais longa desde 2017 — apesar da pausa temporária nas ameaças tarifárias vindas de Washington.

Foco do mercado se volta para catalisadores no meio da semana
Com poucas divulgações de dados importantes nesta terça-feira, a atenção dos investidores se voltou para os próximos eventos. O principal deles é o relatório de lucros da Nvidia, previsto para quarta-feira. A gigante da inteligência artificial deve apresentar um impressionante crescimento de receita de 65,9% no primeiro trimestre.

Estratégia da Nvidia na China sob escrutínio
Os traders estarão atentos não apenas aos números principais, mas também a como a Nvidia está lidando com o endurecimento dos controles de exportação dos EUA. Fontes indicam que a empresa está se preparando para lançar um novo chip de IA voltado para o mercado chinês — significativamente mais barato que o modelo H20, que está sujeito a restrições — com produção em larga escala prevista para junho.

Sinais do Fed e dados de inflação no radar
Além dos balanços corporativos, o mercado está atento a novas pistas vindas dos dirigentes do Federal Reserve, que devem se pronunciar ao longo da semana. Na sexta-feira, o índice de preços de gastos com consumo (PCE) — uma das principais referências para medir a inflação — poderá influenciar ainda mais as expectativas sobre os próximos passos do Fed em relação às taxas de juros.

Bancos centrais se reúnem em Tóquio
Enquanto isso, em Tóquio, autoridades monetárias globais se reuniram para uma conferência de dois dias organizada pelo Banco do Japão e seu think tank afiliado. As discussões giram em torno de dois desafios persistentes: o crescimento econômico fraco e a inflação teimosamente elevada. Os líderes dos bancos centrais, incluindo o Fed, avaliam como encontrar um equilíbrio delicado entre apoiar a recuperação e manter os preços sob controle.

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